As centrais sindicais estão a preparar um abaixo assinado para ser entregue às instituições de saúde e à Divina Providência para baixar a esperança de vida dos portugueses. A justificar esta acção estão os novos cálculos de reforma, apresentados pelo governo, baseados na esperença de vida dos portugueses. O lema da campanha sindical é «Viver menos e ganhar mais».

Ultimamente tenho viajado muito no metropolitano de Lisboa. Se calhar isso justifica o decréscimo de utentes do mesmo, visto que a minha aparência induz o mais comum mortal ao errónio pensamento de que poderei ser um bombista. Modernices!! Nos anos 80 todos usavam a barba como eu e ninguém desconfiava de ninguém! Ou julgam que o António Variações se suicidou em prol de uma causa religiosa???

Desculpem o desabafo...

Mas o intuito deste post não tem a ver com barbas, muito menos bombas. A única ligação ao metropolitano são as famosas "agarras" onde as pessoas que vão em pé se seguram. Para além dessa acção (segurar a "agarra") despoletar o cheiro de cada um, há uma vertente musical que pode ser analisada. Primeiro é obrigatório fazer no minimo 10 viagens de metro durante uma semana. Depois de cumprido este primeiro passo, asseguro-vos que estão preparados para perceber a minha teoria:

Quando o metro vai em andamento, e se aproxima de uma curva, concentrem-se no som das "agarras" a vacilarem para um lado e para o outro. O som é uma cópia quase exacta do "falar" das focas.

Sugiro assim um novo slogan para a campanha contra a caça às focas, visando o uso indevido das suas peles:

"Para quê pagar um balúrdio por um casaco de pele, quando pode aderir à MODA FOCA andando diariamente de metro?!"

Depois do novo trabalho apresentado por António Damásio, Pinto da Costa não tardou em responder com uma tese sobre os adeptos portistas, publicada na também prestigiada revista Maria: A ArtMedia dos superdragões na indústria da sucateira automóvel. O Prefácio é escrito pelo famoso adepto incondicional do Porto, se seu nome Emplatrus, portador de um IQ muito superior ao de Reinaldo Teles.